domingo, 26 de novembro de 2017

O que fazer numa conexão de 19 horas em Bogotá, Colômbia ?

Confesso que a Colômbia não estava na minha lista de destinos este ano, mas após uma super promoção da Avianca, acabamos optando por fazer uma conexão longa em Bogotá para poder conhecer um pouco (bem pouco) a cidade.

Chegamos no aeroporto El Dourado pouco mais de uma hora da tarde do horário local e logo fomos para o hotel. Nos hospedamos no hotel Habitel, bem próximo do aeroporto e com transfere gratuito ida-e-volta para o aeroporto. Super recomendo

Almoçamos no hotel mesmo e seguimos de táxi umas 15h para o bairro da Candelária, centro turístico da cidade. Não tinha muito tempo e sairia super cedo no dia seguinte, então foquei mesmo nos pontos principais.

O primeiro ponto visitado foi a Praça Bolívar, na calle (rua) sete 




A praça, que já foi conhecida como "Plaza Mayor", remonta da época pré-colombiana. O local fica no coração do bairro histórico da Candelária e já foi palco de revoluções e protestos na cidade. 

No centro da praça, temos a estátua de Simón Bolivar, líder político durante a indecência colombiana, esculpida em 1846. 

O local é bem turístico e conta com várias pessoas vendendo milho para atrair os pombos e tirar fotos. É bem baratinho e a foto vale a pena, apesar de ter morrido de medo dos bichos (eu tenho medo de pombos, me julguem).


Tentando vencer o medo haha


Em 1539, um ano após a fundação de Bogotá, foi construído o primeiro prédio da praça, uma catedral. Hoje, a praça abriga, além da Catedral de Bogotá, o Capitólio Nacional e o Palácio de Justiça. 




Saindo da praça (e dos pombos), segui para a calle 11. Nesta rua, estão outras 3 principais atrações turísticas: Museu do Botero, Casa da Moeda e o centro cultural Gael Garcia Marquez




O Montserrat lá no alto ...



A ideia era focar, então segui direto para o Museu do Botero.




O museu foi construído em 2000 graças a doações do próprio Botero ao governo colombiano. Hoje, o local funciona de forma gratuita e abriga mais de 120 obras do artista. 

Para quem não sabe, Botero fazia suas obras destacando os formatos arredondados. Não é que ele "só retratava gordos", como dizem por aí, mas sim que ele explorava o universo redondo.




Em um dos quadros, é possível ver o próprio pintor, atras da modelo. 

O museu é bem legal e super vale a visita. 

De lá, segui para o Museu do Oro, mas infelizmente já estava fechado. 

Minha visita foi super rápida e é claro que não deu para conhecer a cidade toda. No geral, esperava bem mais da cidade. Achei o local bem "marrom" e mal cuidado, mas óbvio que só conheci bem pouco então não sou bom parâmetro. 

Quatro pontos que percebi por lá me chamaram atenção: táxis, clima, segurança e mal da altitude.

Sobre os táxis, na ida fomos direto do hotel, usando táxi com preço fixo então apesar de pagar um pouco mais, chegamos bem rápido ao centro. Na volta, decidimos pegar um táxi na rua mesmo mas essa espera demorou quase 2 horas! E isso porque estava no bairro mais turístico da cidade! Cada um me informava um ponto diferente e 99% dos táxis passavam já com passageiros. Foi horrível conseguir um táxi e, quando conseguimos, o motorista quase nos abandonou porque não sabia chegar até o hotel (que ficava do lado do aeroporto). Sorte que tinha GPS no celular 

O clima é frio. Estava em julho e se você vai numa conexão esperando o calor da Flórida, melhor levar um casaco para Bogotá. Estava 6 graus quando fui. 

Durante nosso pequeno passeio, não me senti insegura em nenhum momento. Óbvio que não posso falar muito pois foquei no centro. Nos aeroportos a segurança era triplicada e nas ruas vi muitos policiais.

Um dos motivos para voltarmos mais cedo pro hotel foi o mal da altitude. Bogotá fica 2460 metros acima do nível do mar e muita gente pode sentir tonturas, náuseas e mal estar geral. Eu não senti nada mas minha mãe sentiu muita cefaléia e náuseas que pouco melhoraram após uma coca-cola bem gelada (não encontrei outra opção por ali). Por isso, inclusive, que evitamos subir o Montserrat








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